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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Análise Macbook Air – O menino prodígio da Apple Pág. 1-3

O ano 2010 ficou marcado pelo apogeu da Apple. Foi sem dúvida o ano em que foram lançados os mais acutilantes equipamentos para um mercado amorfo e ávido de novas tecnologias. A Apple fez-lhe a vontade e colocou desde Janeiro até aos dias de hoje alguns produtos inovadores e que deram origem a novos segmentos. Por outro lado, foi um ano de renovação, o caso do iPhone 4 trouxe à Apple enormes dividendos. Na senda de dar novo fôlego aos seus produtos já com alguns anos, como era o caso do Macbook Air, a Apple quis colocar no mercado um equipamento conceptual e equipado com tecnologia de ponta.
Assim, era anunciado no último evento da Apple, uma nova roupagem para o Macbook Air. O conceito mantém-se, a linha Air continua a ser super fina, super leve e potente. Há no entanto uma questão desde logo levantada: estará o mercado preparado para aceitar positivamente um produto que, embora futurista, tem preços proibitivos? Vamos ver os argumentos da marca de Cupertino.

Metemos as mãos ao trabalho e decidimos fazer uma análise ao produto na óptica do “utilizador comum”. Não o abrimos para vasculhar o seu interior, nem o vamos comparar com o incomparável. Vamos apresentar um produto para que os possíveis interessados, possam ter ideia do que vão encontrar.
Em abono da verdade, esta máquina não é para qualquer bolso e mesmo para os que a podem comprar, é necessário reunirem um determinado número de requisitos sob pena de estarem a comprar um objecto de luxo em vez de um equipamento produtivo.
Conteúdo da caixa que experimentamos
  • MacBook Air de 11 polegadas
  • Adaptador de corrente MagSafe de 45 W, ficha para tomadas AC e cabo de alimentação
  • Documentação impressa e electrónica
  • Unidade de reinstalação do software
Design
O design é o seu ponto de destaque. Foi desde o seu aparecimento um ponto de referência e a bandeira de marketing da Apple. Não foi desenhado para ser super potente, para isso existe a linha Macbook Pro e também não foi desenhado para ser comum, para isso existe a linha Macbook. Mas então qual é o seu target?
Através de um olhar rápido percebe-se que o design conquista os amantes da simplicidade, objectividade, elegância e bom gosto. Aliado a estes factores está o leve peso que ostenta, um ecrã de altissima definição e uma “transportabilidade” fora do comum, para uma máquina deste gabarito.
A Apple orgulha-se do seu status e confere às suas peças, etiquetas de arte, neste caso esculpidas no aluminio e no vidro. Um corpo único, uma tez suave sem arestas vivas e um toque macio, é assim que se interpreta o primeiro toque nesta peça.
Obviamente que não estamos a falar numa máquina capaz de manter o aspecto perfeito quando colocada em trabalhos diários, com riscos e arranhões. O belo torna-se desprezível e o aluminio deixa de conferir um aspecto sóbrio e elegante. Mas certamente que o seu proprietário terá isso em conta quando comprar este equipamento.
Utilização
A utilização deste equipamento é simples, pois o centro das atenções está no aspecto e no poder de resposta que a Apple transferiu para esta máquina. É um computador que, se tivesse um preço diferente, iria competir no mercado dos netbooks e com certeza faria carreira. Mas não, este será um segmento à parte dos netbooks e nem deve ser conotado como tal.
O utilizador pode transportar com todo o conforto esta máquina e em qualquer lugar poderá usar sem que isso represente um problemas desagradável de falta de espaço.
Temperatura: Um dos “problemas” ou mito que perseguem a marca americana, é que os Macs aquecem demasiado. Na verdade existe um local onde eles aquecem muito, que é junto à fonte de alimentação e principalmente quando estão ligados à corrente eléctrica. Mas não é nada de exagerado e nos picos de calor, o sistema de refrigeração toma conta do aquecimento em excesso e faz baixar a temperatura. Este é o comportamento no meu MacBook Pro, já no MacBook Air notei que ao fim de um bom pedaço de tempo a produzir um pequeno filme no iMovie 11 e depois a  reproduzir o mesmo, ele ficou “morno”, mas não entrava em temperaturas insuportáveis para o retirar de cima das pernas, não aquece, portanto, ao ponto de dizermos que fica febril.
Nível de ruído: Embora exista uma ventoinha dentro do MacBook Air, não consegui em qualquer altura aperceber-me da sua existência, nem mesmo quando este passou uma hora a produzir um filme. Provavelmente não consegui puxar pela máquina o suficiente para que esta aquecesse ao ponto de ligar a refrigeração, na verdade notei que aqueceu um pouco mas que não passou de uma temperatura “normal” tendo em conta o material de que o Mac é revestido. É muito silencioso.

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