Análise Microsoft Office 2011 para Mac - Pág: 2-3

Criado por Vítor M. em 5 de Novembro de 2010 | Sem comentários

Powerpoint

O PowerPoint está prático, muito prático para facilmente podermos criar apresentações com alto recorte técnico. O requinte nos menus é uma característica transversal a todas as ferramentas, e nota-se que houve um cuidado acrescido para colar à imagem Apple determinados pontos, como os ícones, as cores da barra de ferramentas e a elegância com que são feitas as passagens entre as diversas janelas dentro da aplicação. Em termos de funcionalidades o Powerpoint traz tudo o que podemos encontrar no Office 2011 para Windows.

Uma das muitas funções que irá encontrar, característica inserida na versão 2010 do Office para windows e portada também para esta versão para Mac é o Broadcast Slideshow. A facilidade com que partilhamos uma apresentação online torna esta função numa mais valia para vários segmentos (formadores, professores, estudantes, etc.). Podemos estar numa conferencia a fazer a apresentação presencial e a transmitir online essa mesma apresentação. É um recurso fabuloso.
Mas são muitos os argumentos, como a edição de imagem e vídeo dentro do PowerPoint e uma panóplia grande de efeitos que irão dar um aspecto soberbo às apresentações que nele forem feitas.

Outlook

O Outlook, uma nova entrada, no pacote que o fortalece fortemente, que substitui o cliente de mail do Office 2008, Entourage (um cliente pouco amado), apresenta uma dinâmica, uma velocidade também ela muito bem conseguida. Por norma esta é uma ferramenta  que tende a ficar mais lenta com o aglomerar de mails e muitas outras funções que são utilizadas. Esta ferramenta para Mac tem um excelente aspecto apresentando as diferentes áreas de acção bem posicionadas… tal como conhecemos no ambiente Windows. É um canivete suíço do que toca a mail e contactos.

Office 2011 Home & Business Edition, como já referi, traz o novo Outlook que substitui o Microsoft Entourage, esta mais valia permite uma interacção maior entre os vários ambientes de trabalho colaborativo. Por exemplo, agora é possível com total compatibilidade um utilizador Windows criar um ficheiro .PST com todo o seu trabalho (dados, contactos, mails, notas, calendários) e incorporar isso no Outlook para Mac. Mas vai mais longe esta versão, permite mesmo a importação de dados do cliente de mail do Mac OS X, o Apple Mail, permite importação com o Eudora e, claro, com os eu antecessor o Entourage, isto tudo a partir de um ficheiro de texto, exportado pelas aplicações em causa.
Embora tenha já havido um grande avanço, existem alguns aspectos ainda por “limar”. É o caso da exportação e importação entre sistemas. Como referi anteriormente, o Outlook para Mac importa com total rigor os ficheiros .PST, no caso de exportar, faz o mesmo mas num ficheiro .OLM, tudo está incluído neste ficheiro, email, calendário, contactos, tarefas, etc… mas se eu quiser fazer o inverso, isto é, exportar do Outlook do Mac para o Outlook do Windows, primeiro não posso exportar no formato .PST, depois o Outlook do Windows não reconhece o formato .OLM. Ok a compatibilidade para já é apenas para um dos lado… está pelo menos 50% do trabalho feito, digamos que o copo está meio cheio.

Barras de ferramentas

As barras de ferramentas sofreram um enorme salto evolutivo da versão 2003 para a versão 2007, isto no Windows, apresentando agora mais informação em forma de separadores, onde podemos navegar entre as várias categorias, existindo agora mais informação relacionada com as funções agora “à mostra”.

Além disso, como podem comprovar o Offiice 2007 e 2010 quando picam duas vezes sobre o separador, este recolhe o mostrador das ferramentas, aumentando o espaço útil de trabalho. A Apple tem essa função em todas as suas janelas, é uma das características do Mac OS X. Assim, na versão Office para Mac, além de recolher o mostrador das ferramentas em cada separador, o utilizador poderá também minimizar a área de menus, permitindo assim um maior espaço de trabalho. É uma óptima solução, principalmente numa altura em que a “moda” está nos ecrãs mais pequenos para máquinas mais pequenas e leves.
Em termos de funcionalidade temos tudo o que podemos encontrar nas versões para Windows, desde Base, Inserir, Esquema de Página, Referências, Mailings, Rever e Ver. Cada uma destas categorias guarda e oferece dezenas de funções.
O aspecto, como já referi, está mais intimista com o mundo Apple. O tom da janela é mais escuro, com ícones mais suaves, mais “infantis” sem cair no descrédito nem perder a característica típica de uma suite de trabalho.

Funções Online

O tempo é Cloud Computing e a Microsoft está arduamente empenhada nesse novo e produtivo conceito. Faz todo o sentido que este novo Office para Mac, segua as pisadas do Office 2010 para Windows. Estes são fortemente influenciados para uma utilização que comungue com os serviços cloud.
A Microsoft desenvolveu o novo Office 2011 com determinadas capacidades de partilha de documentos. Com o recurso aos seus servidores SharePoint e , para uma utilização gratuita, com recurso ao serviço SkyDrive, a empresa de Redmond ajuda o utilizador a subir um nível no tipo de serviço corporativo e colaborativo. É uma forma de haver uma ligação entre várias pessoas, a trabalhar nos mesmos conteúdos, permitindo em tempo real alterações nos documentos, partilha de mails, partilha de notas, tudo com suporte online. Depois há um vasto universo de propagação online, pública ou privada, resultante dos próprios serviços. São comunidades que estão prontas a fornecer conteúdos directamente do PC, esteja ele onde estiver, para o mundo, tudo usando o conceito Cloud Computing.

Microsoft Document Connection

Esta ferramenta é o elo de ligação do Office desktop ao ambiente cloud, já referido por diversas vezes.
Podemos ter na nossa conta Windows Live, como temos o Messenger ou o Hotmail, o Skydrive, uma área de armazenamento que permite fazer o upload de um ficheiro e partilhar o mesmo com o mundo ou só com quem quisermos. Uma vez feito o upload, podemos escolher com quem partilhar esse ficheiro, enviando por mail, por exemplo, o link privado que dará acesso a essa pessoas ao tal ficheiro.

A ideia da ferramenta Microsoft Document Connection é permitir que vários utilizadores possam ter acesso a um ficheiro, estando a trabalhar em simultâneo, seja de que plataforma for e de que ponto do mundo for. As alterações ao documento não colidem, pois são apresentadas como sugestões ao “dono” do ficheiro e poderá este posteriormente integrar todas estas alterações ao documento. Muito interessante este recurso, pela facilidade de estarmos presentes, em determinado serviço, sem estarmos fisicamente no mesmo local da equipa que o está a desenvolver.
Existem ainda várias afinações a fazer neste ponto, principalmente se não estivermos a aceder ao ficheiro do desktop, mas sim via web. Temos ainda dificuldades em colaborar e não é assim tão suave a participação. Existem serviços com um melhor sincronismo, como por exemplo o Google Docs… mas não será nada que não seja afinado muito em breve, tendo em conta o número de utilizadores que estão a aderir a este método de trabalho.